Apesar
de celebramos diariamente essa arte, hoje – de fato – é o Dia Internacional do
Flamenco.
A Organização
das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (Unesco) incluiu o flamenco na
lista de patrimônio imaterial da humanidade em 2010, no dia 16 de novembro – desde então, data da
comemoração.
De acordo com o comitê da Unesco, o flamenco foi declarado patrimônio imaterial da humanidade, entre outros motivos, porque a sua música “expressa toda uma gama de sentimentos e estados de espírito” e a sua dança contém “paixão e sedução”.
As
observações do comitê da Unesco são válidas, mas tentativas de definir, em
geral, não dão conta de explicar o que é ou pode ser o flamenco.
Definir
ou tentar explicar qualquer arte, seja o soul, o blues, o samba, o rock, o
maracatu, o coco, enfim, definições e explicações reduzem, passam de raspão e
quase nunca apresentam um painel completo do que é a arte em questão.
Gostamos, amamos o flamenco, e procuramos demonstrar parte do que sentimos fazendo moda, estudando, ouvindo, vendo e também ao postar em nossas redes sociais e neste blog cenas de bailes, clipes, fragmentos de filmes e outras possibilidades que, evidentemente, gravadas, não exprimem a totalidade do que é o flamenco, que acontece ao vivo e não se repete – e por isso é eterno, mágico, por fim, inexplicável.
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